Descrição
“Ao tratar de deontologia jurídica (…) o Professor Doutor Carlin [extrai] de sua formação acadêmica forjada na escola francesa, reflexões que permitem uma leitura crítica (…) através de um aporte ético e político (…). De fato, raros são os autores que se aventuram nesse âmbito, certamente aberto a múltiplas incursões empíricas e científicas, mas também terreno pantanoso e fácil de levar ao lugar-comum ou ao simples exercício autocontemplativo, inspirado na pieguice, transformando a prática da magistratura em tema poético e metafísico, distante da realidade e infenso à crítica social, política e ética. Neste ensaio acadêmico, agora na sua quarta edição, procura o autor, com maestria, confrontar os modelos francês e brasileiro, ao mesmo tempo em que circunscreve na crise já justiça contemporânea a crise do juiz. (…) reflexiona, ademais, sobre o conteúdo de uma cultura ética, o perfil do magistrado atual, culminando com uma abordagem sobre a ética judiciária contemporânea. (…) O juiz do futuro, para Nalini, precisa ser o profissional da harmonização. Dele se espera seja sensível, capaz de condoer-se da sorte de seu semelhante e, portanto, consciente das conseqüências concretas de sua decisão. Mas interessado em solucionar os litígios do que em mostrar erudição. Empenhado em propiciar a autocomposição e menos preocupado em dizer a lei. (…) Com essas reflexões, a obra em apreço é de uma atualidade atormentadora e de consulta obrigatória (…), trazendo um aporte científico indispensável na definição de uma deontologia judiciária e, portanto, para a discussão do papel do magistrado na sociedade contemporânea”
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