Descrição
A distinção entre apofântico e hermenêutico será o caminho que Heidegger introduzirá pela fenomenologia para superar o antitético e o paradoxal do impossível mas necessário, e do necessário mas impossível da dupla estrutura da linguagem do conhecimento filosófico e conhecimento científico. Mas isso significa uma espécie de báscula na nossa dedicação ao pensar. No entanto, a linguagem filosófica vai tomando forma quando levamos em conta os diversos elementos para construir o quadro referencial teórico através da linguagem analítica, da semântica, da pragmática e outros recursos do universo formal. A partir daí podemos dar conta de nossas pretensões até elaborar a linguagem da metafísica. Bem outro é o caminho da linguagem empírica e, contudo, paradoxalmente algo as aproxima. Por isso “pensar é pensar a diferença”. AUTOR: Ernildo Stein Professor Emérito aposentado da PUCRS e da UFRGS; Prêmio Franco Volpi (2015), concedido pela Sociedade Ibero-Americana de Estudos Heideggerianos, por sua contribuição aos estudos sobre a obra de Martin Heidegger; Prêmio Açorianos de Literatura (1994), categoria ensaio; Prêmio Henrique Bertaso, melhor livro de ciências humanas (1994).
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